Fotos de acervo público
Ohad Naharin é apenas mais uma das várias personalidades que provaram pro mundo que quanto mais confiarmos no nosso taco, melhor.
Ser louco, se é assim que querem chamar... Pra mim nada mais óbvio do que expressar o que sua voz interna te sugere o tempo todo. Veja bem, não estou dizendo que isso é a coisa mais fácil de se fazer, especialmente em uma sociedade na qual somos educados para alimentar nossos medos e ignorarmos esta vozinha que ja vem de fábrica, mas é justamente por ja vir de fábrica que acho tão óbvio.
Em 7 bilhões de habitantes, me diga você, como um ser humano 100% único no meio disso tudo (por mais parecido que pareça ser), qual a chance de alguém ter a mesma capacidade de fazer as coisas do seu jeitinho?
Matemática simples né? 1 em 7 bilhões. Aliás, trata-se de subjetividade. Ai, acho que não sei fazer essa conta. Se voce souber não me conte. Não quero saber!
Seja louco, seja muito louco, mas bote as mãos na massa. Os pés, bote o corpo todo e confie apenas. O que você veio fazer aqui está aí dentro querendo romper todas as barreiras e seus medos (que foram inventados por você), não deixam nada florescer.
Por um acaso ja ouviu falar de alguma bananeira que entrou em crise de identidade e começou a produzir morangos no meio da confusão toda? supondo que voce tenha respondido que não, repare que o único fator que interferira na produção dessas bananas é a quantidade de amor ali presente. Um solo saudável ta cheio de amor, a agua que hidrata também, tudo tudo pode vibrar tanto no medo quanto no amor. A natureza e assim, hostil e amorosa. Somos assim.
Aqui fica minha indicação do que assistir no Netflix hoje: Mr. Gaga - a true story of love and dance. Este documentário mostra um pouquinho da vida e obra deste gênio que desenvolveu um trabalho incrível, sendo de uma geração com a cabeça muito mais fechada da que temos hoje. Um herói, assim como tantos.
Quando estou frágil emocionalmente eu procuro me aproximar da obra de pessoas como ele pra me lembrar que tudo e possível. Se podemos pensar, podemos realizar.
PS: Você não precisa gostar de dança pra gostar deste documentário. Permita-se e se inspire com a coragem alheia!!!